Com o novo ano que se aproxima, acaba esta medida de "apoio" aos consumidores, com o objetivo de travar ou minimizar a inflação crescente que tem sufocado muitas famílias. Nunca vimos real impacto na mesma (apenas serviu para termos mais trabalho na emissão de faturas) pelo valor irrisório do apoio (por exemplo, um produto que custa 1,30€ ao kg tinha um apoio de 7 cêntimos...). Mas sobretudo porque os produtos que foram escolhidos como essenciais nem sempre seguiam o que era de época. Na fruta de verão, por exemplo, apenas tínhamos esse apoio no melão, enquanto todas as outras eram taxadas a 6% e eram as mais consumidas na altura, como os pêssegos, morangos, cerejas, ameixas, melancia etc. A verdura também estava muito limitada à alface e brócolos, este último que nem sequer gosta de calor.
Esperamos que o novo ano traga os preços de antigamente ou, pelo menos, que se aproxime mais desses valores, para que as pessoas não cortem nos alimentos frescos que são a base de uma alimentação saudável.